Enfoques de programas para a inclusão trabalhista de jovens pobres: O institucional como suporte subjetivo
Autores
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Claudia Jacinto
Universidad de París III
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Verónica Millenaar
Universidad de Buenos Aires
Resumo
Os problemas de emprego e de desassociação dos jovens têm se tornado um verdadeiro desafio para as políticas públicas e ações da sociedade civil. Há muito têm-se implementado programas e diferentes estratégias que, em grande parte, compartilham um diagnóstico pouco específico sobre o que está além dos problemas no mercado de trabalho e dos chamados «déficits» de formação. Estes enfoques mostram-se limitados frente à complexa trama de dimensões estruturais, institucionais, familiares, individuais e subjetivas que colocam os jovens, em particular os mais pobres, em situação de desvantagem. O presente artigo propõe-se a discutir particularmente o nível institucional, com o objetivo de refletir sobre as formas pelas quais as instituições tentam intervir na transição juvenil, frente aos processos de individualização e de enfraquecimento institucional. Deste modo, foram selecionados dois casos de organizações na Argentina que se propõem a exercer um forte impacto sobre as subjetividades dos jovens, através de abordagens que consideram as «constelações de desvantagens» juvenis de modo amplo. Esta análise de duas instituições que privilegiam as abordagens subjetivas apresenta uma reflexão sobre as possibilidades institucionais em fornecer novos suportes coletivos, contribuindo com a individualização dos sujeitos e com o desenvolvimento de suas próprias estratégias.
Palavras-chave:
trajetórias de inserção trabalhista, juventude, instituições
Números especiais
Prestes a ser publicado
UD