A geração p: As representações dos jovens no pentecostalismo chileno na primeira metade do século XX

Autores

  • Miguel Ángel Mansilla Universidad Arturo Prat
  • Luis Llanos Aguilera Universidad Arturo Prat

Resumo

As representações de juventude no pentecostalismo chileno se vinculam a três dimensiones. A primeira refere-se à construção institucional da juventude, onde surgem três aspectos: a) a juventude como uma etapa de beleza fugaz, b) a ênfase e recriação de espaços de participação para os jovens que implicam rituais de esforço e resistência física como forma de preparação social, e c) uma diferenciação sexual em que as exigências aos homens são focadas no domínio de seu caráter e as mulheres, no controle de seu corpo. Num segundo nível, encontramos uma reinvenção social dos jovens pentecostais. Nesta dimensão, os jovens pentecostais representam sua juventude como tempos simbólicos onde surgem duas temporalidades: tempo áureo e tempo contingente. Por último, tanto os modelos como as metas propostas pela juventude desta época se referem a três tipos de trabalho religioso: pastor, pregador e professor de ensino bíblico, ocupações ao alcance de homens e mulheres. Esta é a Geração P. Propostas como recursos de mobilidade social que se apresentavam a estes jovens, não encontradas em outra parte, geraram espaços de participação e o surgimento de líderes que fizeram do pentecostalismo chileno um dos mais bem sucedidos da América Latina.

Palavras-chave:

sociologia da juventude, jovens, pentecostalismo