Cada vez mais, nos últimos cinquenta anos, os jovens têm participado, individual e coletivamente, não somente da construção do contexto social e suas ofertas, mas também da geração de práticas alternativas e ressignificantes do mesmo. Esta participação se dá por meio de posturas pró-ativas e protagonistas na transformação sociocultural, já que são as novas gerações as que carregam a sensibilidade e a disposição para apropriar-se, corporizar e criar, permitindo falar de práticas e fenômenos emergentes na juventude contemporânea. Isto não implica o rompimento total com os hábitos e as ofertas tradicionais, mas um aumento, uma explosão constante de fazeres e sentires. Este artigo estabelece reflexões sobre quais práticas e fenômenos juvenis emergem ou se ressignificam e as transformações sociais que podem evidenciar-se a partir destas, enfatizando as práticas culturais, a tecnologização, o corpo e a experiência subjetiva como os elementos mais significativos nas dinâmicas juvenis atuais
López García, M. (2020). Práticas e fenômenos emergentes na juventude como meio de transformação social na Colômbia. Última Década, 19(35), 33–59. Recuperado de https://ultimadecada.uchile.cl/index.php/UD/article/view/56096