O ano 2011 estudantil chileno como desafio analítico para as ciências sociais: rumo à construção de uma nova matriz para a leitura dos movimentos (2001 – 2011 e além)
O ciclo de mobilização estudantil chileno tem mais de quinze anos de desenvolvimento. No entanto, o clímax deste é no ano 2011 e surpreendeu as ciências sociais, quem tiveram que realizar leituras de emergência do fenômeno nas que reduziram as mobilizações ao status de força social, pesquisando principalmente a dimensão externa do movimento (os repertórios de ação no espaço público, a porosidade do modelo político para processar demandas, etc.), relegando a um segundo plano sua dimensão interna, onde o projeto alternativo seria configurado. No artigo, é realizado um balanço crítico destas leituras de emergência após 2011 (em particular da Nova História Social) e são confrontados com a produção do pensamento crítico latino-americano sobre os movimentos sociais, visando construir uma matriz analítica situada.
Palavras-chave:
movimento estudantil, movimento social, nova história social
Biografia do Autor
Daniel Fauré, Universidad de Chile
Doctor en Historia de Chile, Universidad de Chile. Profesor adjunto del Departamento de Historia, Universidad de Santiago de Chile. Correo electrónico: daniel.faure@usach.cl.
Fauré, D. (2020). O ano 2011 estudantil chileno como desafio analítico para as ciências sociais: rumo à construção de uma nova matriz para a leitura dos movimentos (2001 – 2011 e além). Última Década, 26(48), 35–71. Recuperado de https://ultimadecada.uchile.cl/index.php/UD/article/view/56214