O androcentrismo nos estudos de juventude: Efeitos ideológicos e aberturas possíveis

Autores

  • Silvia Elizalde Universidad de Buenos Aires

Resumo

O artigo tenta explorar os modos de configuração das subjetividades juvenis no corpo discursivo das ciências sociais argentinas dos últimos dez anos. Analisa especificamente, neste período, alguns dos efeitos ideológicos que comportam a obliteração da pergunta crítica a partir do gênero —enquanto categoria social, política e epistêmica— em parte da produção sociológica local sobre «juventude», lida transversalmente. Para isso, revê —retomando certos debates e contribuições da teoria de gênero e feminista— algumas das formas pelas quais se produz esta desestruturação inferencial, com o objetivo de propor um novo convite a refletir(-nos) a partir de uma matriz não androcêntrica da investigação e da produção social de conhecimentos sobre os/as jovens.

Palavras-chave:

gênero, pesquisa social, mapa de conceitos

Biografia do Autor

Silvia Elizalde, Universidad de Buenos Aires

Doctora en Filosofía y Letras, orientación en Antropología Social, Universidad de Buenos Aires, Argentina. Docente universitaria, Facultad de Ciencias Sociales (UBA). Integrante del Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género (IIEGE) y del Área QUEER, Facultad de Filosofía y Letras (UBA). Becaria postdoctoral del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Ministerio de Educación, República Argentina.