Esta pesquisa buscou conhecer o olhar dos jovens chilenos, neste caso universitários, sobre a velhice. O trabalho está baseado em correntes de pensamento gerontológico que destacam que, em grande medida, as deficiências das pessoas idosas são produto de sua exclusão social e de um contexto cultural desfavorável, mais do que de seu estado físico ou condição mental. De que maneira se dão estas exclusões foi o objeto de uma pesquisa realizada entre jovens chilenos, a partir da aplicação de uma prova de diferencial semântico a 682 estudantes universitários. O propósito do estudo foi ampliar o conhecimento sobre as imagens que os jovens universitários chilenos têm da velhice e propor, à luz de seus resultados, uma reflexão sobre algumas das conseqüências que estas imagens podem ter em nossa sociedade. Os resultados mostraram um predomínio de imagens negativas que são generalizadas e projetadas sobre a velhice, as quais podem estar afetando as perspectivas de bem-estar dos idosos da atualidade e do futuro, em um contexto crescente de envelhecimento populacional e aumento das expectativas de vida.