Neste trabalho, examinam-se diferentes perspectivas analíticas que estudam as aspirações juvenis. Por meio de uma revisão da literatura especializada, questiona-se as maneiras pelas quais as aspirações e sua importância para compreender a experiência dos jovens são atualmente conceituadas. Três perspectivas teóricas principais foram identificadas, sendo elas: funcionalistas, estruturalistas e culturalistas. É possível observar uma transição das compreensões mais sistêmicas e estruturais das aspirações para as formas de orientação e julgamentos práticos na vida cotidiana. Elementos como as formas de projeção de futuro, a classe social, a reflexividade e a agência são relevantes para compreender e definir o entendido como aspiração e sua relevância no tempo atual.