As representações, narrativas e imagens sobre os jovens “educados”, religiosos,
solidários/as e esportistas, produzem uma positivização da juventude na qual são
identificadas formações discursivas que se cruzam e sustentam uma relação desigual em
termos de classe e idade. As relações de classe e etárias são modelizadas através de
imagens relacionadas aos jovens privilegiados e têm como oposto, os jovens negados e
negativizados dos setores populares. Baseado em uma pesquisa etnográfica entre jovens
universitários, é realizada uma cartografia da produção cultural da juventude em termos
morais. As formações discursivas morais e mercadológicas definem a atual juvenilização
do processo de legitimação capitalista, que tem aos jovens como consumidores, como
marca de distinção e de “venda”, a chave para a criação ou expansão de mercados e
positivizações estéticas.
Sebastián Fuentes, Universidad Nacional de Tres de Febrero
Licenciado en Filosofía, Magíster en Ciencias Sociales con mención en Educación y Doctor en Antropología Social. Investigador del CONICET/FLACSO y de la UNTREF. Correo electrónico: sebasfuentes3@gmail.com
Fuentes, S. (2019). Juventude positivizada em Buenos Aires: classe, moral e estética na produção de juventudes contemporâneas. Última Década, 27(51), 123–159. Recuperado de https://ultimadecada.uchile.cl/index.php/UD/article/view/54306