Este artigo visa explicar o caráter explosivo das fases iniciais de diferentes ciclos de
protestos (incluindo o surto social acontecido no Chile em 2019). Para isso,
formulamos um modelo teórico que explica os surtos sociais em função da
sintonização, sincronização e amplificação da experiência emocional produzida nas
interações sociais que acontecem nos protestos, as que poderiam ser entendidas como
espaços rituais. Avaliamos preliminarmente este modelo em um estudo quantitativo
realizado com jovens estudantes universitários. Os resultados mostram que
experimentar intensamente emoções desagradáveis está associado a uma maior
participação e a convidar outros para participar. A experiência de protestar está
desenvolvida em redes interpessoais fortes, e a participação produz emoções
agradáveis, associadas à percepção da manifestação como um sucesso. Estes resultados
confirmam a importância das emoções e interações sociais como elementos que
potencializam o caráter explosivo das fases iniciais dos ciclos de protestos.
Palavras-chave:
protestos, ciclos de protestos, emoções, redes interpessoais
Biografia do Autor
Rodrigo Asún, Universidad de Chile
Doctor en Metodología Cuantitativa. Sus líneas de investigación son los movimientos sociales, calidad de la docencia y psicometría. Actualmente es académico de la Universidad de Chile. rasun@uchile.cl
Karina RDZ-Navarro, Universidad de Chile
Doctora en Metodología. Sus líneas de investigación son los modelos de variable latente, modelos psicométricos y movimientos sociales. Actualmente es académica de la Universidad de Chile.
Meir Tintaya Orihuela, Pontificia Universidad Católica del Perú
Magister en Psicología. Sus líneas de investigación son la participación política no convencional y el empoderamiento. Actualmente es docente de la Facultad de Psicología de la Pontificia Universidad Católica del Perú.
Asún, R., RDZ-Navarro, K., & Tintaya Orihuela, M. (2020). Por que surgem os surtos sociais? Emoções, redes interpessoais, rituais e participação em protestos. Última Década, 28(54), 5–40. Recuperado de https://ultimadecada.uchile.cl/index.php/UD/article/view/61491